Eu não podia ficar,
não sabia pra onde ir;
você não queria que eu fosse
sabendo que estar não poderia.
E, na magia do sonho,
acordei, triste e mais só,
como se com você tivesse estado
sabendo que, nesta vida, jamais o veria.
São os mistérios do sono,
são os mistérios da vida,
que só Deus pode explicar,
que só Deus pôde criar.
Ficou o encanto da casa
tão arrumada, tão limpa,
o encanto do ambiente
de harmonia e tanto amor.
Ficou aonde? Não sei.
Ficou nos olhos fechados,
no aconchego da noite,
nos mistérios desta alma
sempre buscando você.
O você de fala mansa,
o você, sempre, sorrindo,
o você, sempre, querendo
ficar perto, ser amigo.
E eu, sempre, me perdendo
nos caminhos destes sonhos,
sempre tendo que partir,
sempre a ter que lhe deixar
e voltar pra esse mundo
de aridez, sem sorrisos,
não sabia pra onde ir;
você não queria que eu fosse
sabendo que estar não poderia.
E, na magia do sonho,
acordei, triste e mais só,
como se com você tivesse estado
sabendo que, nesta vida, jamais o veria.
São os mistérios do sono,
são os mistérios da vida,
que só Deus pode explicar,
que só Deus pôde criar.
Ficou o encanto da casa
tão arrumada, tão limpa,
o encanto do ambiente
de harmonia e tanto amor.
Ficou aonde? Não sei.
Ficou nos olhos fechados,
no aconchego da noite,
nos mistérios desta alma
sempre buscando você.
O você de fala mansa,
o você, sempre, sorrindo,
o você, sempre, querendo
ficar perto, ser amigo.
E eu, sempre, me perdendo
nos caminhos destes sonhos,
sempre tendo que partir,
sempre a ter que lhe deixar
e voltar pra esse mundo
de aridez, sem sorrisos,
sem cuidados,
sem amor.
sem amor.
*
Sonia Regina, 24/05/1999
Sonia Regina, 24/05/1999