
Sentada no banco da praça, à hora do vai-e-vem das moças e rapazes em direção às escolas, em meio a tanta juventude ponho-me a refletir sobre a beleza dos jovens.
Não existe um só que não a possua, é luz brotando do interior de cada um deles.
Esses que vejo passar, ocupados, estudiosos, com seus livros, parecem saber de seus caminhos.
Só não sabem é do tempo...
Ignoram que minuto a minuto é sua contagem e que cada um deles, se não for ganho estará para sempre perdido, sem retorno.
Precisam aprender que não se deixam passar minutos sem sugar-lhes todos os segundos, um a um.
Esses jovens limpos, belos, muito têm a me ensinar: ensinar-me o caminho que perdi, os minutos que permiti que se escoassem sem vivê-los!!!
*******
Sonia Regina, 15/04/1993