
Era jovem, sonhadora e...tímida...
daí imaginava o riso, a alegria de amar,
de sentir, de tudo que "poderia"...
Imaginava o que não via,
ouvia canções que jamais foram compostas,
dançava ao som de músicas silentes,
sentia toques de lábios
que jamais viu se moverem.
Ah! E voava na imaginação
sem pensar em pecado,
apenas desejando,
e vivendo cada dia,
a imaginar o que seria
viver de verdade seus sonhos...
imaginando o viver dos que sequer a olhavam...
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Sonia Regina/1990