QUEM SOU EU...
"Ninguém pode calar dentro em mim esta chama que não vai passar, é mais forte que eu e não quero dela me afastar....
Eu não posso explicar quando foi e nem quando ela veio, mas só digo o que penso, só faço o que gosto e aquilo em que creio..."(Maysa)
Com as outras dores fazem-se versos...com as que doem,grita-se! (Fernando Pessoa)
Quem "grita" como eu......
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27 comentários:
Hola Sonia,
excelentes versos los tuyos que deberian hacernos reflexionar...
Saludos,
Sergio.
Minha querida Sonia
Simplesmente belo e triste, sem mais palavras...apenas te deixo um beijinho e o meu carinho.
Sonhadora
Muito lindo amada,gostei muito.
Parabéns pela escolha.
Obrigado pelo carinho da sua visita,fico muito feliz.
Um beijo grande e um exelente fds.
Beijokas mil.
esvaziar-se de dores, magoas e deixar livre a alma...
Belo poema querida. Bjos achocolados
Boa noite, amiga!
Nada de pesos, nem mesmo de bagagem. Teus versos têm uma leitura transcendente.
Um final de semana leve e repousante!
Beijos!!!
Quo vadis domina, assim de mala e cuia?
Jucemir
Querida Sónia
É isso, amiga.
Vamos caminhando e ficando muito mais "leves"...
Tanta coisa que vamos deixando pelo caminho...
Quero apenas carrregar o essencial, e o essencial é o AMOR.
Até porque no final...tudo passa só o AMOR permanece.
Com a ajuda de Deus, continuo caminhando.
Gostei muito.
Beijos
viviana
A partida
Ela se foi sem dizer se voltava
Enquanto aqui aquela dor incomodava
Ela levou tudo que havia de bonito
Deixando pra mim o gosto do perigo
Ela não quis mais o meu coração
E me restou o abraço da solidão
Ela foi mal quando decidiu parti
Pois ela levou um pedaço de mim
Ela não sabe que agora estou chorando
Pelos sonhos que nos dois planejamos
Ela vai ser feliz novamente
Enquanto eu vivo o passado no presente...
Já que eu roubei aqui a inspiração vou roubar a imagem também...
Beijo e obrigado por dividir com nós seu talento
Viajar sim com a mala cheia de alegrias, carinho, afeto...
Bom fim de semana amiga.
beijooo.
Muito lindo aqui, confesso que adorei a primeira foto... de Nitéroi
ali é meu lugar favorito... onde eu descanso os meus olhares olhando simplismente o mundo... meu lugar, meu canto.
tô seguindo
Jucemir!
Não sei para onde vou...só sei que não vou por caminhos que não tenham sido traçados por mim...só sei é que "não vou por aí..".
Carinho!
Sonia Regina.
Sónia,
Belíssimo poema, uma perfeita reflexão para a uma partida em Paz!...
Querida amiga Sónia, agradeço imenso as suas lindas palavras de elogio ao meu blogue e ao meu poema!
Um beijo em seu belo coração!
FRancK
Eita!que agora ela é toda José Régio...
(Sê feliz, se possível.)
Jucemir
Saudades amiga, Sonia Regina...
Amei seu poema. Devemos sim viajar sempre, em busca de algo ou de nós mesmas, com a alma cheia de esperanças para recomeços, tendo a certeza de que o amor será sempre a solução para muitas coisas, desde que sincero e verdadeiro.
A vida nos proporciona momentos de alegrias, tristezas, dor, e todos eles são únicos, e juntos se contrabalançam e fazem o mundo girar.
Agradeço a Deus por ter tido a honra de ter sido abençoada com sua amizade.
Um feliz final de semana,minha amiga, de muita paz e alegrias em abundância.
Beijos de luz
Regina Goulart
Oi Soninha... Criativa como sempre né?
É sempre confortante teu espaço e uns minutinhos aqui é relamente gratificante
Beijinho Redondo!
O nosso caminho é feito pelos nossos próprios passos...
Mas a beleza da caminhada depende dos que seguem conosco!
(desconheço autoria).
Uma boa semana pra vc amiga.
beijooo.
Sonia Regina:
Que lino poema!!!
Devemos mesmo nos esvaziar, tirar todo o peso da nossa alma, afinal, não levaremos nada daqui...
bjs
Estou precisando fazer esta viagem e deixar as bagagens excessivas no meio do caminho. Cumprindo promessa de estar aqui! Bjs
Querida Sónia
O meu abraço e o desejo de uma boa semana.
Beijos
viviana
Jucemir!
Nada lhe escapa...ia lhe mandar o poema completo por -email mas já vi ser perda de tempo!!!!
Conte-me o que é que não sabe,professor?
Carinho!
Sonia Regina.
“Conte-me o que é que não sabe,professor?”
Supondo que não se trata de pergunta retórica, seguem as dúvidas.
Tu que as respondas...
Almanaque
Chico Buarque
Composição: Chico Buarque
Ó menina vai ver nesse almanaque
como é que isso tudo começou
Diz quem é que marcava o tic-tac
e a ampulheta do tempo disparou
Se mamava se sabe lá em que teta
o primeiro bezerro que berrou
Me diz, me diz, me responde por favor
Pra onde vai o meu amor
Quando o amor acaba
Quem penava no sol a vida inteira
como é que a moleira não rachou
Me diz, me diz
Quem tapava esse sol com a peneira
e quem foi que a peneira esfuracou
Me diz, me diz, me diz por favor
Quem pintou a bandeira brasileira
Que tinha tanto lápis de cor
Me diz, me diz, me responde por favor
Pra onde vai o meu amor
Quando o amor acaba
Diz quem foi que fez o primeiro teto
Que o projeto não desmoronou
Quem foi esse pedreiro esse arquiteto
E o valente primeiro morador
Me diz, me diz, um morador
Diz quem foi que inventou o analfabeto
E ensinou o alfabeto ao professor
Me diz, me diz
Me responde por favor
Pra onde vai o meu amor
Quando o amor acaba
Quem é que sabe o signo do capeta
E o ascendente de Deus Nosso Senhor
Nosso Senhor
Quem não fez a patente da espoleta
Explodir na gaveta do inventor
Me diz, me diz, me diz por favor
Quem tava no volante do planeta
Que o meu continente capotou
Me responde por favor
Pra onde vai o meu amor
Quando o amor acaba
Vê se tem no almanaque, essa menina,
Como é que termina um grande amor
Me diz, me diz... Um grande amor
Se adianta tomar uma aspirina
Ou se bate na quina aquela dor
Me diz, me diz
Me diz... Aquela dor
Se é chover o ano inteiro chuva fina
Ou se é como cair do elevador
Me responde por favor
Pra que que tudo começou
Viagem veio para conhecer melhor a vida, paz.
Beijo Lisette
Minha Querida
E ás vezes...quanto excesso de bagagem...e que não presta| Na estrada...até ao visual do horizonte...é bom irmos leves.
A viagem será mais feliz e...chegaremos menos cansados.
Beijocas
Graça
Jucemir!
Jamais usaria de retórica com você, pois, para quem tem todas as respostas para todos os assuntos de que vale a retórica?
Me admira o leque do saber...daqueles enormes ,com plumas gigantes a servir de palavras e a enfeitar os textos!
Está sempre a me jogar desafios....como posso eu responder às perguntas do Chico...vou tentar algumas...
"Ó menina vai ver nesse almanaque
como é que isso tudo começou"
Como os fatos começam? Muitas vezes do nada ou de uma palavra mal colocada e a roda começa a girar,a do tempo,dos efeitos,das amizades,das inimizades...quem determinou que assim seja não sei!!!
"Me diz, me diz, me responde por favor
Pra onde vai o meu amor
Quando o amor acaba"
Não gosto de falar de amores que acabam que termino compondo aquelas coisas "chorosas"...gosto de amores que nascem ,que vão surgindo e iluminando nossa vida mesmo que o sol esteja se pondo e a claridade dure pouco,só o tempo da noite se estabelecer!
"Me diz, me diz, me diz por favor
Quem pintou a bandeira brasileira
Que tinha tanto lápis de cor"
Cores a gente usa as que têm e aos nossos olhos nossas pinturas são mais lindas que as da bandeira brasileira ,que nem é tão bonita assim ,a não ser por ser a que temos...
"Quem foi esse pedreiro esse arquiteto
E o valente primeiro morador"
Ora professor,quem construiu o primeiro teto foi o Grande Arquiteto do Universo,de acordo com a maçonaria(isto aprendi no livro mais recente que li:O Símbolo Perdido de Dan Brown de que falo em outra ocasião).
Os valentes moradores somos nós pois a construção é a mesma até hoje,se é que não está em piores condições que nos primórdios...
"Quem não fez a patente da espoleta
Explodir na gaveta do inventor"
Não sei a resposta mas todas as espoletas deveriam explodir nas mãos de quem as usa...
"Vê se tem no almanaque, essa menina,
Como é que termina um grande amor
Me diz, me diz... Um grande amor
Se adianta tomar uma aspirina
Ou se bate na quina aquela dor"
Lá vem o fim do amor novamente...amores terminam de várias formas:alguns em harmonia e compreensão,outros em baixaria e decepção que faz as meninas não desejarem nunca mais um novo amor e se encherem de aspirina,o que não adianta de nada pois o despertar é obrigatório e lá está a dor à nossa espera...
"Me diz, me diz
Me diz... Aquela dor
Se é chover o ano inteiro chuva fina
Ou se é como cair do elevador
Me responde por favor
Pra que que tudo começou"
Muitos acontecimentos sei como começam e como acabam,mas essa dor é como cair do elevador...até o dia em que o elevador é consertado e para em nosso andar ou resolvemos descer pela escada e lá embaixo,com certeza,alguma surpresa nos esperará...
Esse almanaque dá o que falar...é uma viagem...
Palmas para o Chgico e para o professor Jucemir que sempre tem algo a me ensinar!
Meu carinho!
Sonia Regina.
Jucemir!
Corrigindo:Palmas para o Chico!
Sonia Regina.
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